A organização dos grupos Yorubás no Brasil coincide com o período em que a urbanização se acelera em cidades como Salvador-BA, Rio de Janeiro-RJ, Recife-PE e São Luís-MA. Foi também o período em que os movimentos abolicionistas ficavam cada vez mais fortes. Nessa época, início do séc. XIX, já era possível adquirir alforrias comprando ou ganhando dos senhores e das senhoras de escravos. Nesse contexto intensificaram-se as participações de escravos urbanos e ex-escravos alforriados nas confrarias religiosas. Eram irmandades católicas que funcionavam sob a autorização da Igreja Católica e que permitiam a reunião de negros e negras para fins religiosos católicos, porém a incorporação de elementos das crenças populares foram naturalmente ocorrendo. Foram dessas irmandades que surgiram muitas tradições culturais e religiosas tipicamente brasileiras como o Congado, o Maracatu e o Candomblé. Essas irmandades se organizavam de acordo com as etnias. Como aponta Verger “Os pretos de Angola
A meta da humanidade é ser humana