Retomando tempos coloniais, no caso específico do Brasil, a história das crianças é trágica. Os primeiros relatos de crianças rejeitadas, mal tratadas ou mesmo exploradas no Brasil se remete aos filhos de portugueses com índias. Não eram índios e também não eram europeus. Então o que eram? Nada. Alguém sem identidade. Sem referência. Que, por sua vez, poderia ser convertido em servo ou escravo por sua condição natural. Depois, com a escravidão africana, crianças que não serviam para o trabalho eram expulsas das fazendas, deixadas à própria sorte. Com as leis abolicionistas, como a do Ventre Livre por exemplo. Essa questão piorou. Ao longo dos anos e da "evolução" social do país, o surgimento de famílias sem compromisso com a formação daqueles que são postos no mundo, é cada vez mais intenso. E isso gera cada vez mais as condições propícias para o aumento do trabalho e da exploração infantil, em vários contextos. Quando nos questionamos sobre tais condições, nos vem...
A meta da humanidade é ser humana