Dentro das tradições simbólicas nas religiões afro-brasileiras em geral, a ato de “bater cabeça”, ou seja se prostrar com a testa no chão aos pés do Sacerdote ou da própria entidade a que se está cultuando é comum a quase todas. Mas afinal, o que significa ou envolve tal atitude? O ato de “bater cabeça” carrega em si vários significados. Das mais antigas tradições dos reinos teocráticos de todo o mundo, a relação com o chefe de governo era sagrada. Não se podia olhar nos olhos de seu rei ou de sua rainha. Em sua presença os súditos ficavam prostrados ao chão. Os africanos vindos como escravos para o Brasil viviam, em África, nesse mesmo tipo de sociedade. Reinos e cidades-estado teocráticos. Mantinham relações totalmente sagradas com seus reis, rainhas, príncipes e princesas. E tais relações eram de comum acordo, pois, por ser considerada sagrada, não necessitava de obrigatoriedade pela força. A própria relação com o sagrado predispunha os súditos ao respeito às leis. N
A meta da humanidade é ser humana