Consciência Negra vem da arte, música, culinária, moda, adereços, cabelo, jinga, ritmo. Vem da língua e dos sotaques. Dos verbos e substantivos. De Angola, congo, benguela, monjolo. Vem do Iorubá e do banto. De Oyó, Ketu, Ilê Ifé. Consciência Negra vem do Candomblé. Do nosso candomblé. Que reúne tudo isso e mais um pouco. No nosso candomblé tem moda. Panos, cores, laços e bordados. Uma verdadeira exposição de moda e design em que as belíssimas mulheres não precisam se valer de padrões, de corpo, de cor ou cabelo, mas apenas de sua natural feminilidade composta pela arte dos panos em seu corpo. No nosso candomblé tem culinária. Amalá, Acarajé, Acaçá. Dendê, deburú, axoxô. Omolocum, Eboyá e aruá. Tem comida pra dar pro povo, pro corpo e pro ancestral. É comida de santo sagrada, agradecida e rezada. No nosso candomblé tem artistas. Tem músicos, ritmistas, percussionistas com tamanha maestria que conseguem fazer você deixar de ser você só com o baque do ata...
A meta da humanidade é ser humana