E o que nos resta pobre cidadão pobre.
Resta-nos tocar a vida com dignidade. Ganhar o pão de cada
dia. Compartilhar mais exemplos que ideias.
Resta-nos ser honestos. Garantir o pão de cada dia. Não se
entregar ao consumismo que só nos consome, nem à vaidade que só nos afoga.
Resta-nos fazer da própria profissão uma ação digna de
qualquer ofício. Digna de memória pela contribuição de si mesmo para algo além
do próprio interesse.
Resta-nos a luta contra os preconceitos e intolerância.
Apreciar as artes. Valorizar os outros. Elogiar os amigos. Amar as crianças.
Resta-nos viver cada dia sendo uma pessoa que faz alguma
diferença entre as outras pessoas.
Resta-nos sermos nós mesmos.
Resta-nos continuar influenciando as outras pessoas pelo
exemplo mais que por palavras.
Resta-nos compreender os tolos e não odiá-los.
Resta-nos ser amáveis com os humildes.
Resta-nos a consciência de que a luta continua. Ela é
incessante e cotidiana. A luta contra si mesmo. Contra seus vícios, contra a
preguiça, contra a ambição e a vaidade.
Resta-nos viver com dignidade.
Qualquer coisa que nos ofereça o conforto da consciência
tranquila, para que possamos atuar positivamente no mundo e nas pessoas. Isso
já é uma revolução.
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