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Crise da Humanidade

Estamos no século do individualismo. As instituições sociais estão falindo perante as instituições de consumo. A trajetória humana está atingindo o auge de sua crise. Grandes organizações de produção/consumo criaram a realidade vigente. A perda do misticismo natural apagou o temor e o respeito humano sobre a natureza. Uma transformação nos valores humanos seria uma única possível solução a crise da humanidade. A humanidade precisa se organizar para combater os valores vigentes. Combater o abuso dos meios de comunicação sobre a mentalidade de nossos jovens. Combater os promotores da desigualdade. Combater o narcisismo e o hedonismo consumista. Precisamos promover o humanismo.

Educação Humanista!

Educação funcional. Vestibular? Carreira? Emprego? Vida pessoal? Emocional? Politização? Seria de grande valia se pudéssemos descartar o quesito vestibular devido seu caráter antipedagógico e funcional enquanto construção de conhecimento. Porém a seleção é algo inevitável em um sistema em que tecnologia, superpopulação, desigualdade social e de direitos são fatores que se somam em prol da livre e injusta concorrência. Nessa mesma realidade, emprego e carreira são separados do processo de politização, formação social, pessoal e emocional ainda nas instituições de ensino básico. Fatores que deveriam fazer parte de um todo são separados ainda na formação básica. As bases pedagógicas do ensino no mundo capitalista se limitam a vida profissional. Vestibular é um mecanismo de seleção que há anos utiliza-se do ensino positivista para o processo de seleção de quem está apto a continuar os estudos dentro de um modelo de especialização para o mercado de trabalho. Essa lógica que poderi

Barreiras da Humanização

Ensinar é uma arte. Seus obstáculos são complexos. Fórmulas ou técnicas para transpor tais obstáculos não existem, pois não existem fórmulas para os seres humanos. O principal obstáculo é a própria adolescência. O período adolescente é, naturalmente, confuso e conturbado devido todo o processo de transformações. É o período de reconhecimento e adaptação ao mundo externo assim como o período de aprender a lidar com as principais decisões. Todas. Das mais individuais e intimas às mais coletivas. As decisões individuais estão claras e definidas em sua consciência. Sexualidade, profissão, amizades, sentimentos. Porém as decisões coletivas não fazem parte de sua consciência. Na lógica individualista do conceito de liberdade e democracia a coletividade perde instantaneamente seu valor. Valores humanos se convertem em valores estéticos. Diálogos sociais se convertem em diálogos erotizados. O moralismo cristão ainda assombra os valores adolescentes. Reproduzem-se pelos meios de comunicaçã

Adolescentes do mundo, despertai-vos!!!

O mundo é uma droga. O meu mundo é uma droga. A vida alheia é um paraíso. Ou não. Todos são felizes, menos eu. A insaciável condição de felicidade é uma arma de consumo. Sites de relacionamento sustentam uma condição de ser/ter ideal. Fazer de sua vida a cópia de padrões consumistas e americanizados em que a popularidade baseia-se no rosto, no corpo e nos bens “perfeitos” faz parte da incessante busca adolescente. A própria internet se tornou um recurso de reprodução de padrões “globali(amercani)zados” de comportamento e aparência. Adolescentes do mundo, despertai-vos!!!    

Dialética

O dia sempre começa. E termina. Um pensamente sempre acorda. E dorme. Construir. Bens e idéias. Idéias para bens. Ética: idéias, o próximo. Necessidades: matéria, eu.    Síntese: Não existe "eu" sem "próximo".  Não existe "matéria" sem "idéia".        

Mundo Urbano

Estação Rodoviária. Tietê. Estação 103.3. Cultura FM. Pessoas de todas as cores, aparências, orientações políticas, sexuais, filosóficas e sociais. Desorientadas. São Paulo. Megalópole latino-americana. Poluição e cultura. Arranha-céus e pessoas. Carros... estacionamentos e mais carros. Casais felizes. Solitários. Exu, Buda, Cristo e o Satanás. É proibido fumar. É proibido usar salto alto, mini-saia. Salve o Corinthians. Filosofia urbana. Sociologia da(o) capital.

Drogas: breve contextualização histórica e social

O uso da droga é tão antigo quanto o ser humano. Porém as transformações nesse uso e em seus significados é que vem acompanhando as transformações da humanidade. À medida em que os seres humanos foram dominando o uso de plantas para alimentação e medicina, seus diversos efeitos diretos e indiretos também foram sendo descobertos e organizados , “ao sentir seus efeitos mentais, passaram a considerá-las “plantas divinas”, isto é, que faziam com que quem as ingerisse recebesse mensagens divinas, dos deuses. Assim, até hoje em culturas indígenas de vários países o uso dessas plantas alucinógenas tem esse significado religioso. Alguns autores também as chamam de psicodélicas. A palavra psicodélica vem do grego (psico = mente e delos = expansão) e é utilizada quando a pessoa apresenta alucinações e delírios em certas doenças mentais ou por ação de drogas. Essas alterações não significam expansão da mente.”  (http://www.obid.senad.gov.br) Em muitas plantas existem substâncias psicoa