O problema da cultura de massa não é o funk, pagode, sertenejo, brega.... o problema é a ostentação. CULTURA da ostentação. A caldo tóxico da CULTURA DA OSTENTAÇÃO corrói tudo. As infâncias, os corpos, a auto estima, a saúde mental e física. É estímulo desvairado pelo consumo de álcool com a finalidade de conseguir transar com alguém, como se a razão de toda existência fosse sempre, no fim, transar com alguém. Alguém de corpo escultural, claro. Corpos não esculturais não transam, de acordo com a cultura da ostentação.
O conceito de agente público, servidor público, é um dos alicerces fundamentais do processo civilizatório que o Brasil quase não tem. Um agente público serve o público, defende o público, o interesse, os direitos, a segurança, os corpos e os lares do público. Público é o conjunto de cidadãos que pagam os impostos, que por sua vez pagam os salários, aposentadorias e todos os recursos para que existam as instituições públicas. Só que o agente precisa ter esse conceito e essa "crença" no papel social do SERVIÇO público. Antes de reparar no pior, vamos reparar no melhor. Se existe escola, hospital, coleta de lixo e outros serviços públicos que funcionam, bem ou mal, é graças aos bons servidores públicos. Se ainda há crianças aprendendo a ler e escrever, hospitais atendendo pessoas é graças aos bons servidores públicos. E a coisa toda, da polícia ao sistema funerário, só não é melhor por causa da quantidade enorme de pessoas despreparadas moralmente, psicologicamente e intelectua...
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