Te dizem que o país está quebrado. Te dizem quem é o culpado. Te obrigam a pagar tudo dobrado, trabalhar até morrer, comer veneno, e ser mal pago. Te dizem que o sacrifício é de todos e que Deus está do nosso lado, exceto de quem vive no pecado. Te fazem acreditar que se tudo der errado é porque você não tem se esforçado. E se properar na riqueza é por tanto ter trabalhado, sendo herança foi trabalho acumulado. E se a desgraça for por doença e fatalidade, reza e pede perdão, pra sofrer menos, se o dinheiro não sobrar pra mais nada além do pão.
Linhagem do Candomblé Kêto no Brasil – Por Alan Geraldo Myleo As informações que seguem foram retiradas do livro de Pierre Verger – Orixás – Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. A construção dessa linhagem que segue gera, até hoje, muitas divergências pois, além se serem baseadas em versões orais, envolvem uma certa vaidade devido a importância histórica, social, cultural e religiosa que envolvem tais versões. 1º Terreiro de Candomblé Kêto (oficialmente reconhecido) (Primeira metade do séc. XIX) Ilê Axé Iyá Nassô Oká Barroquinha, Salvador – BA 1ª Yalorixá - Iyá Nassô 2ª Yalorixá – Marcelina Obatossí 3ª Yalodê ou Erelun(como era conhecida na sociedade Geledé) Nome de batismo: Maria Júlia Figueiredo Obs: essa é considerada a primeira linhagem da Nação Kêto fundada com o auxílio do Babalawô Bangboxê Obiticô. Segundo algumas versões orais, YáNassô era uma das três princesas vindas do Império de Oyó( junto com Yá Acalá e Yá Adetá) que foram alforriadas por...
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