Quem é o moleque que mata e morre todo dia
Quem é o ladrão de moto, de tênis, de bolsa
De carro, smartphone
Quem são o menino home
que mata e que morre todo dia
por mixaria?
São filhos de dona Maria
Filhos de seu João
Netos da dona Ana
Irmãos de Pedro, Gabriel e Isabel
Por quê tanto moleque zika
matam e morrem todo dia?
Não roubam nem matam por fome
Nem pra botar dentro de casa o pão
Pra isso a mãe trabalha
Roubam por ostentação
Pra cheirar pó
Dar role de motão
Metê nas mina
E ter uns parça
Metê o loko
Pagar de patrão.
Tudo que dá pra fazer
Com dinheiro na mão.
Tem gente que já tem desde que nasce
Outros mal ganham por arroz e feijão
O pai trabalhador é uma vergonha
O dono da boca da esquina é o Fodão.
Então foda-se a lei
Esse país é de ladrão
Cada um faz seu corre.
Esses moleque não tão nem aí não.
Mas eles não aprenderam sozinhos
Tem tudo no mundo que forma um ladrão
Pai e mãe que não devia ter filho não.
Filho criado na base da ostentação.
Fazendo o que quer. Na base da birra e do berro.
É um começo de formação
Pra bandido e ladrão.
Na escola é uma escola de formação
Tem ganguinha de crianças
Que tocam o terror geral
Chuta porta, ri da tia, berra e berra palavrão
Encoxa as mina,
pega a merenda e taca na cara
do primeiro que passa e que não tem proteção
Na rua atrás de pipa é o estágio pra virá ladrão
Os menino pequeno fica no meio dos grandão
E vai aprendendo que vida boa é de ladrão
Come, bebe, dorme, quando falta um dinheiro
Mete o loko e vai pro corre
Na madruga sempre há quem dá mole.
Os moleque pequeno logo percebe
Que é fácil foder com alguém
e nem dá nada não.
Acontece todo dia
na escola e na televisão
Na rua atrás de pipa
o dia inteiro na esquina
é escola de ladrão.
Quem é o ladrão de moto, de tênis, de bolsa
De carro, smartphone
Quem são o menino home
que mata e que morre todo dia
por mixaria?
São filhos de dona Maria
Filhos de seu João
Netos da dona Ana
Irmãos de Pedro, Gabriel e Isabel
Por quê tanto moleque zika
matam e morrem todo dia?
Não roubam nem matam por fome
Nem pra botar dentro de casa o pão
Pra isso a mãe trabalha
Roubam por ostentação
Pra cheirar pó
Dar role de motão
Metê nas mina
E ter uns parça
Metê o loko
Pagar de patrão.
Tudo que dá pra fazer
Com dinheiro na mão.
Tem gente que já tem desde que nasce
Outros mal ganham por arroz e feijão
O pai trabalhador é uma vergonha
O dono da boca da esquina é o Fodão.
Então foda-se a lei
Esse país é de ladrão
Cada um faz seu corre.
Esses moleque não tão nem aí não.
Mas eles não aprenderam sozinhos
Tem tudo no mundo que forma um ladrão
Pai e mãe que não devia ter filho não.
Filho criado na base da ostentação.
Fazendo o que quer. Na base da birra e do berro.
É um começo de formação
Pra bandido e ladrão.
Na escola é uma escola de formação
Tem ganguinha de crianças
Que tocam o terror geral
Chuta porta, ri da tia, berra e berra palavrão
Encoxa as mina,
pega a merenda e taca na cara
do primeiro que passa e que não tem proteção
Na rua atrás de pipa é o estágio pra virá ladrão
Os menino pequeno fica no meio dos grandão
E vai aprendendo que vida boa é de ladrão
Come, bebe, dorme, quando falta um dinheiro
Mete o loko e vai pro corre
Na madruga sempre há quem dá mole.
Os moleque pequeno logo percebe
Que é fácil foder com alguém
e nem dá nada não.
Acontece todo dia
na escola e na televisão
Na rua atrás de pipa
o dia inteiro na esquina
é escola de ladrão.
Só que tem mãe, vó, irmão,
Primo, cunhado, padrasto e padrinho
que nem percebe isso não
só fica sabendo quando o moleque aparece
na delegacia, no IML ou na televisão.
Na escola ele vai ficando
Posto pra fora e voltando
Tocando o terror todo dia
Quase não escreve
nem sabe pedir informação
Mas vai pra escola todo dia
Enquanto é criança
Enquanto não tem outro jeito não
Vai passando, passando
Falando abuso e palavrão
Pra tudo e todos.
Os moleque não tão nem aí não.
E vai. O menino vai se transformando
Num monstrinho em forma de gente
Que não tem limite, nem educação
Não respeita nada nem ninguém
Bom dia, com licença, me desculpe?
Isso não existe não.
Mas os bichinho não tem culpa
Eles não nasceram errado
Foram foi aprendendo
Vivendo e vendo a repetição
Sabendo que o “FODA-SE” é pra todo lado
É hábito de toda uma nação.
Polícia te expulsa da delegacia
Quando você vai fazer b.o.
E interrompe seu café
Médico bate ponto e vai embora
Pra paciente nem olha
E a receita é padrão.
Todo mundo faz o mínimo
Quanto menos melhor
Basta a minha obrigação.
E quem são os moleques matam e morrem todo dia?
São os frutos dessa nação.
Dessa gente brasileira
Que ainda não entendeu
A diferença gritante
Entre a novela e a realidade
Entre a justiça e a vingança
Entre a opinião e a ignorância
Entre o ódio e a razão.
Esses moleques são o sumo
O xorume de um lixão
A mais vil conseqüência
Dessa febre de consumo
Dessa ânsia por ostentação
Dessa farsa de globalização
Que só enxerga o que quer
Que bota o assunto
Na mesa de todo mundo
Do empregado ao patrão
Só com dois cliques
No controle da televisão
Que bota o voto do povo
No coronel, no pastor e no ladrão
Que roubam a merenda dos moleques
Dos mesmos que crescem e que viram ladrão
E depois aparecem no Datena
Cheio de tiro no chão.
Quem são os moleques
Que matam e morrem todo dia
E que até parece que já é de fato
Uma representação de nossa porra de nação.
Primo, cunhado, padrasto e padrinho
que nem percebe isso não
só fica sabendo quando o moleque aparece
na delegacia, no IML ou na televisão.
Na escola ele vai ficando
Posto pra fora e voltando
Tocando o terror todo dia
Quase não escreve
nem sabe pedir informação
Mas vai pra escola todo dia
Enquanto é criança
Enquanto não tem outro jeito não
Vai passando, passando
Falando abuso e palavrão
Pra tudo e todos.
Os moleque não tão nem aí não.
E vai. O menino vai se transformando
Num monstrinho em forma de gente
Que não tem limite, nem educação
Não respeita nada nem ninguém
Bom dia, com licença, me desculpe?
Isso não existe não.
Mas os bichinho não tem culpa
Eles não nasceram errado
Foram foi aprendendo
Vivendo e vendo a repetição
Sabendo que o “FODA-SE” é pra todo lado
É hábito de toda uma nação.
Polícia te expulsa da delegacia
Quando você vai fazer b.o.
E interrompe seu café
Médico bate ponto e vai embora
Pra paciente nem olha
E a receita é padrão.
Todo mundo faz o mínimo
Quanto menos melhor
Basta a minha obrigação.
E quem são os moleques matam e morrem todo dia?
São os frutos dessa nação.
Dessa gente brasileira
Que ainda não entendeu
A diferença gritante
Entre a novela e a realidade
Entre a justiça e a vingança
Entre a opinião e a ignorância
Entre o ódio e a razão.
Esses moleques são o sumo
O xorume de um lixão
A mais vil conseqüência
Dessa febre de consumo
Dessa ânsia por ostentação
Dessa farsa de globalização
Que só enxerga o que quer
Que bota o assunto
Na mesa de todo mundo
Do empregado ao patrão
Só com dois cliques
No controle da televisão
Que bota o voto do povo
No coronel, no pastor e no ladrão
Que roubam a merenda dos moleques
Dos mesmos que crescem e que viram ladrão
E depois aparecem no Datena
Cheio de tiro no chão.
Quem são os moleques
Que matam e morrem todo dia
E que até parece que já é de fato
Uma representação de nossa porra de nação.
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