Sou aquele que atira e acerta
Que não precisa de outra flecha.
Sou aquele enfeitiçado
De chá de ervas
Encantado pelo mistério
Pelo saber da floresta
Pelo corpo, sangue e suor
Do senhor dono do segredo das folhas.
Sou o irmão do Oní
Carrego flecha e faca
Abro trilhas que um dia serão estradas
Caço, mato e não como.
Pois primeiro quem come é meu povo
Pois fome nunca hão de passar
Nem o velho e nem o novo
Sou o piado do gavião
A revoada de bicho no alto da serra
O bote da cobra
As unhas da onça
Sou a certeza do tiro certo e certeiro
Sou a fartura de comida na mesa
Sou o caçador que a tudo espreita
E quase não sabe esperar
Que nunca está satisfeito
Sou a curiosidade e a teimosia
De quem nunca se sacia
De uma sede de saber
E de fazer tudo que der
Como se o mundo fosse meu querer.
Sou pedra viva
Otá de cachoeira
Sou o sangue que corre na terra
A carne que enche a panela
E garante que toda gente
Essa noite vai ter o que comer.
Que não precisa de outra flecha.
Sou aquele enfeitiçado
De chá de ervas
Encantado pelo mistério
Pelo saber da floresta
Pelo corpo, sangue e suor
Do senhor dono do segredo das folhas.
Sou o irmão do Oní
Carrego flecha e faca
Abro trilhas que um dia serão estradas
Caço, mato e não como.
Pois primeiro quem come é meu povo
Pois fome nunca hão de passar
Nem o velho e nem o novo
Sou o piado do gavião
A revoada de bicho no alto da serra
O bote da cobra
As unhas da onça
Sou a certeza do tiro certo e certeiro
Sou a fartura de comida na mesa
Sou o caçador que a tudo espreita
E quase não sabe esperar
Que nunca está satisfeito
Sou a curiosidade e a teimosia
De quem nunca se sacia
De uma sede de saber
E de fazer tudo que der
Como se o mundo fosse meu querer.
Sou pedra viva
Otá de cachoeira
Sou o sangue que corre na terra
A carne que enche a panela
E garante que toda gente
Essa noite vai ter o que comer.
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