Uma homenagem ao amigo irmão Eduardo de Iemanjá e sua família.
Ele se foi.
Se era a hora?
Não sei.
Mas foi.
No fim das contas, apesar da profunda tristeza de perder um amigo/irmão tão cedo, algo me consola.
Se era a hora?
Não sei.
Mas foi.
No fim das contas, apesar da profunda tristeza de perder um amigo/irmão tão cedo, algo me consola.
Minha crença me consola, se é que isto deva ser chamado de crença. E se as crenças existem para consolar as pessoas em momentos de perda e morte, então as crenças são importantes.
Acredito que ele está melhor que eu. Ele está realizando um sonho de muitos como eu, e ele. Meu irmão/amigo Eduardo de Iemanjá, está entre os seres mais iluminados que fazem parte de nossa vida. Ele foi recebido por entidades de muita luz. Ele teve o privilégio de conhecer diretamente os espíritos e ancestrais que sustentam nossa existência. Ele está junto a Iemanjá, Ogum e Odé. Ele está junto de Caboclo Sete Estrelas. Está junto de Zé. De Maria do Cais. Maria Padilha das Rosas Brancas. Ele está junto de Caboclo Pena Branca. Está junta da Brisa e de Yurubin.
Ele está mais perto do cosmos, das estrelas, das constelações e do firmamento segundo suas próprias palavras.
Ele não sofre mais pelas coisas simples que sofremos. Agora ele está além disso.
Agora ele é talvez, resto de estrela, um vento, uma entidade que será rebatizada e terá a missão de ajudar as pessoas. Ou ainda foi para um plano de luz apenas continuar existindo. Ou tudo isso ao mesmo tempo. Não importa. O que importa é que ele continua existindo de um modo e em algum lugar onde há menos sofrimentos.
E por que tenho certeza disso? Ele não foi uma pessoa santa, cometeu erros, excessos, vícios, magoou pessoas...
Os Orixás, nossos ancestrais do Candomblé, nos ensinam que o erro não nos condena, mas sim nos faz evoluir. É a superação do erro que nos faz crescer. É o arrependimento e o reconhecimento das próprias fraquezas que nos fazem evoluir. E, meu irmão Eduardo de Iemanjá muito errou. Mas sempre evoluiu. Ele mais acertou que errou. Pois ele muito mais causou alegrias do que sofrimento. Ele muito mais praticou o amor do que ódio. Aliás, acho que isso ele nem conseguia sentir. Por isso acredito que ele está entre nossos ancestrais e entidades de luz. Aqueles que nos ensinam até mesmo através de uma brisa e canto de pássaro.
Um dia nos reencontraremos meu irmão.
Os Orixás, nossos ancestrais do Candomblé, nos ensinam que o erro não nos condena, mas sim nos faz evoluir. É a superação do erro que nos faz crescer. É o arrependimento e o reconhecimento das próprias fraquezas que nos fazem evoluir. E, meu irmão Eduardo de Iemanjá muito errou. Mas sempre evoluiu. Ele mais acertou que errou. Pois ele muito mais causou alegrias do que sofrimento. Ele muito mais praticou o amor do que ódio. Aliás, acho que isso ele nem conseguia sentir. Por isso acredito que ele está entre nossos ancestrais e entidades de luz. Aqueles que nos ensinam até mesmo através de uma brisa e canto de pássaro.
Um dia nos reencontraremos meu irmão.
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