Eis aqui representada, não apenas Iemanjá. Não apenas a proposta da valorização de outras estéticas, de outros corpos. Não apenas a mulher negra.
Eis aqui representado um símbolo milenar de uma noção do sagrado. O valor sagrado da maternidade, da fertilidade, da feminilidade. O simbolo sagrado do ventre gerador de vidas. Dos seios fartos e quadris largos, que geram e alimentam vidas e vidas. Da estatueta Vénus de Willendorf aos mitos iorubás que sacralizam Iemanjá como a grande Mâe. Mãe de todos os peixes. Mãe das águas. Oxum também Mãe, e também das águas. E, há elemento mais vital do que água? Água é vida. Na planta, no ventre, na terra. Em tudo há água e há vida. E é por isso que nos cultos ancestrais, como o iorubá, se cultua tanto a água através de mulheres.
As mulheres estão para a humanidade assim como a água está para a vida na Terra.
Odôyá!!!!
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