O esforço de dar a luz deve ir aos que menos tem. (José Oleriano da Silva)
Somos todos pontos luminosos em um oceano de almas. Cada alma
é um ponto. Cada ponto uma luz. Cada luz uma estrela.
Há luzes opacas, sem brilho, sem brio, sem graça.
Há luzes comuns. Sem mais e sem menos. Apenas mais uma.
Há luzes potentes, como o sol, ofuscantes. Quase eternas
incandescentes.
E, cada um de nós, como luzes que somos, somos também como
universo.
Do equilíbrio em busca constante.
As almas de luzes potentes carregam consigo inevitável missão.
Missão reservada aos líderes. Sacerdotes, Mães e Pais,
Mestres, Professores.
Aqueles que fazem de sua luz expansão.
Que dão brilho às almas opacas. Que abrilhantam os que não
se fazem brilhar.
Não há ato mais nobre. Não há maior caridade, atitude de
bondade do que oferecer aos opacos, a força de seu próprio ser, de seu próprio
brilho. Dar luz aos que estão fracos.
A verdadeira mãe não é quem pare.
Quem bota de ventre pra fora.
Mãe é quem dá a luz do amor e do afeto, sem nenhuma condição.
O verdadeiro pai não é aquele que apenas planta a semente de
seu gene.
Sua célula biológica em qualquer ventre.
Pai é aquele que protege. Que se faz porto seguro. Centro de
gravidade da estrela que nasce e que cresce.
O verdadeiro sacerdote não faz de sua luz um produto de comércio
e vaidade.
Na faz da vida alheia um tapete vermelho por onde desfila
sua soberba.
O sacerdote se faz ouvido, se faz conselhos de sabedoria e
verdade. Experiência e propriedade.
O verdadeiro professor não se afoga em teorias.
Em palavras que só cansam os ouvidos, arranham a garganta e
só fazem inflar ego e orgulho.
Professor é quem transforma. Transforma a mente e o coração.
Faz da informação conhecimento. Do conhecimento sabedoria.
Coloca no mesmo nível, valor e medida, as grandes teorias
dos mestres cientistas e dos simples humildes a mais pura sabedoria.
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