Mestre é meu chão.
Que sustenta meu corpo,
me leva adiante, na vida, em mente melhor.
Mestre é meu chão.
Que segura meu tombo,
esfola minha carne e apoia meus braços em impulso ao avante.
Que segura minhas preces,
meu pranto, meu canto e lamento.
Mestre é meu chão.
Que me leva ao futuro, me
tira do escuro ao claro horizonte, em caminho seguro.
Que me leva em encruzas,
de escolhas difíceis com destinos de glória.
Mestre é meu chão.
Donde brota a água, a
planta e o fruto.
Mestre é meu chão.
Que recebe a semente, o
sangue e o corpo. Vivo e defunto.
Que recebe o morto depois
de uma vida. Que da morte faz vida de novo.
Mestre é meu chão.
Que me ensina sem falar.
Me
ensina sem querer ensinar.
Que lindo poema! E forte! Não deixa de ser uma das grandes verdades e certezas da vida!
ResponderExcluirParabéns pela escrita!
Paula Juliana - Overdose Literária
http://overdoselite.blogspot.com.br/2014/03/resenha-doce-perseguicao-janethe-fontes.html