Nessa manhã de verão desse século de incertezas me vejo incomodado por um desejo um tanto quanto incomum. Gostaria eu, realmente amaria se melhor expresso o que sinto, mais do que amo normalmente todas as coisas, que todas as pessoas que gosto, prezo, admiro e amo fossem escritoras. Se assim fosse, eu poderia, talvez, melhor compreender o que sentem e como sentem. Poderia eu, se poetas e poetizas fossem, saber como lhes amar melhor, lhes agradar mais vezes, lhes chatear menos. Se poetas e poetizas fossem as pessoas que amo, dedicaria mais tempo de minhas leituras às suas palavras. Às pessoas vivas que são. E que vivem minha vida como vivo as suas. Não que as pessoas mortas não mereçam minha leitura. Pelo contrário. Por estarem mortas em matéria e eternas em palavras são ainda, com certeza, mais do que honradas. Mas porém e todavia, são sempre mais dignas as pessoas vivas por assim estarem. Vivas. Vivas e amadas. Em mesmo enquanto poeta escritor, não dou tanto valor à estimada genialidade. Talvez pela ausência dela em mim mesmo. Sou fiel apreciador da espontaneidade. Da simplicidade e da informalidade natural que cabe às pessoas simples. Acredito que o labor elaborativo das palavras esvazia e compromete a essência real de sua intenção. Eu mesmo escrevo quase por impulso. Por um pulso cardíaco intelectual, vital em meu ser. Impulso que pulsa e expulsa de dentro de mim meus sentimentos e pensamentos que germinam. Que brotam como água de fonte, como lava de vulcão. E sei que como eu, todos a quem amo também sentem, pensam, repensam, refletem. Sei que dentro desses seres a quem tanto amo, prezo e estimo, germinam sentimentos, pensamentos, sensações e emoções. Talvez seja até mesmo certo egoísmo ou ambição desejar que esses a quem amo, fossem assim como eu, poetas e poetizas, escritores e escritoras, pois nesse ato criativo há tanta solidão, melancolia e tristeza que me faz repensar. Reconsiderar tal desejo, tal vontade. Arrisco-me a afirmar que minha real motivação é essa tal implacável solidão. Mas de novo repenso. Não há mal na solidão. A solidão é produtiva, criativa. De sentimentos e reflexão. Isto posto desejo ainda, aos que amo e que não amo, que se entreguem à emoção traduzindo-as em palavras escritas e faladas, e que elas se expandam em arte, sentimento e afeição.
CAPITAL é dinheiro que gera dinheiro. ISMO é tem a ver com doutrinas ou sistemas. Logo Capitalismo é um sistema pensado e elaborado a partir do CAPITAL, pelo CAPITAL e para o CAPITAL. Isso significa, em tese, que um país capitalista que dá certo é um país que aumenta a riqueza de um ano pro outro. Que aumenta o PIB, o comércio, os lucros. E uma parcela de miseráveis é consequência inevitável. E outra parcela de pobres é necessária. Haver pobreza e fome no capitalismo não é dar errado. É parte dele, inerente, necessário. Se a riqueza tá crescendo tá dando certo, não importa se está se acumulando. Agora raciocina o oposto. SOCIAL + ISMO. Sistema pensado e elaborado para o bem estar social. Em tese, um país socialista que dá certo é o país em que não há fome, miséria, sofrimento social, mesmo que esse país não aumente sua riqueza de um ano pro outro. Num país socialista, mesmo que não haja circulação de marcas, importados, tecnologias, itens de consumo, ele pode dar certo. Não haver pobre
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