Aqueles olhos.
Nem verdes nem azuis.
Não tem a cor do mel nem do céu.
Castanhos apenas. Escuros.
Cílios longos. Pretos da cor da pupila.
A menina dos olhos.
O brilho é da noite.
De lua cheia atrás das nuvens.
De céu sem estrelas de tantas nuvens.
Vencidas pela lua cheia cheia de brilho,
Como os olhos quando cheio de lágrimas.
Aqueles olhos. De águia.
Atentos. Focados. Hipnóticos.
Estáticos em movimento. Cada um deles.
Olhar profundo. Como tal só os sábios.
Olhos desenhados de herança cigana.
Janelas da alma. Portais do ser.
Transcende imagens em sensações.
Em dimensões de olhares aos impulsos do que se sente.
Meus
olhos.
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