Sempre sonhamos com coisas grandes e esquecemos das
pequenezas cotidianas, essas sim são grandiosas por natureza. O maior
legado que a gente pode deixar são as pessoas com quem nos relacionamos ao
longo de nossas jornadas; as maiores coisas, os maiores sonhos e os maiores
milagres residem nas mais simples ações. Daqui pra frente é tudo muito incerto,
a certeza de acordar todas as manhãs e ver os mesmos rostos darão espaço à
aflição de enfrentar uma nova realidade, mas, com o tempo, esse "novo e
assustador" lugar se tornará comum, um novo lar. E é assim que a vida
segue, mutante e inconstante, teremos sempre medo, mas um dia, como qualquer
ser vivo, a gente se acostuma.
É comum argumentos rasos que comparam nazismo e comunismo com números de mortos. Quando pessoas com simpatia ao nazismo, ou antipatia ao comunismo, ou as duas coisas, não sabem falar sobre comunismo, elas costumam afirmar que na China de Mao Tsé Tung e na União Soviética morreram muito mais pessoas que no nazismo. Esse é um raciocínio leviano, ou seja, raso. Pq? Vamos comparar a quantidade de africanos e indígenas que morreram (e morrem) e foram escravizados ( e são) por 5 séculos. Daí a gente compara o catolicismo e o protestantismo com base em quantas pessoas ambos mataram? Daí a gente tem o valor de uma e de outra religião. Afinal o número de mortos que aquela fé/ideologia causou define o valor de ambas, uma melhor outra pior. É basicamente a mesma coisa. Vamos julgar os católicos pelo que fizeram com indígenas como julgamos nazistas pelo que fizeram com judeus? Faz sentido o raciocínio? Comparar nazismo e comunismo é comparar ideologias e motivações para ações de pessoas. Co
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