Somos como múmias enroladas em
símbolos capitalistas. Escravos de curtidas,
compartilhadas e comentadas. Verdadeiros
fantoches controlados por maquininhas quase inteligentes. Centímetros cúbicos
poderosos. Vivemos em imagens congeladas pelo flash. O que é real não importa
mais. Não somos mais animais. Hoje sim, não somos mais. Quão melhores eles são.
São o que são. Em tempo real. Em vida real. Vivida, sentida. Nós, não somos
nada. Nós não somos nem máquinas. Somos mesmo, escravos em marcha. Rumo à
decadência da alma. Perdendo nossa essência. Somos. Pensamos. Em nada.
Esfacelados... perdidos... julgados... punidos... condenados... em vaidade
pervertidos. Somos escravos.
“Os
homens criam as máquinas. E as máquinas recriam os homens.” (Acho que é do
Freud)
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