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Mostrando postagens com o rótulo Relações Humanas e Raciais.

Por que aprender sobre Candomblé? Parte !

A escola é, entre muitas coisas, espaço de construção de valores. Valores que sustentem qualquer esfera das relações humanas com o princípio da alteridade. Talvez seja essa virtude, das muitas, aquela que uma vida só não dá conta alcançar plenamente, a mais essencial para a convivência coletiva. E quando me refiro a “coletivo” menciono as grandes esferas de aglomerações. Não apenas grupos que escolho conviver. Viver em um ambiente onde eu penso e me preocupo com indivíduos que eu não conheço é uma premissa básica para se viver humanisticamente em uma cidade, bairro, vila, quintal com parentes, condomínio, vizinhança ou família. É pensar e se preocupar com qualquer tipo de sofrimento que o outro possa ter ou vir a ter em consequência de uma atitude individual com finalidades individualistas.  Na sociedade brasileira guarda-se heranças do mais vil, dramático e vergonhoso processo histórico da humanidade: a escravização africana dos séculos XV ao XIX. Não que nenhum processo

Nação Ketu: a síntese do culto ancestral iorubano no Brasil - Parte !

                                                           *por não ter domínio sobre a grafia iorubá preferi escrever em português, conforme meu                                                                                    entendimento, as palavras, nomes e termos iorubás.                                                         *as referências são diversificadas e indiretas. Utilizo informações de pesquisas do Pierre                                                                                     Verger, Renato da Silveira e José Beniste.  A pura racionalidade em palavras e argumentos nunca dará conta de explicar o que realmente é o culto ancestral dos Orixás. Isso porque as concepções de mundo na tradição Iorubá, que constituiu e ainda constitui umas das mais autênticas e singulares expressões de culto Ancestral do mundo. Temos no Brasil um grande expoente, talvez um dos maiores exemplos desse culto ancestral em plena existência, preservada e em expansão: o Candomblé de

Por outras concepções

  As discussões e concepções acerca de DEUS deveriam evoluir de um mero ponto de vista no qual DEUS é imagem e semelhança do homem, e atua com consciência sobre o mundo e sobre as pessoas, para outras formas de perceber isso. Por exemplo, muitas culturas religiosas consideram DEUS uma força cósmica que não necessariamente tem consciência, vontade. Deus é a própria essência do universo. É o próprio universo. E no universo não existe bem e mal. Existem forças opostas, que podem estar em equilíbrio ou não. E quem estabelece esse equilíbrio são as próprias forças e não Deus. DEUS, então, não é a representação do bem. É a representação da existência das coisas. Da vida, da energia universal. Deus, Adão, Eva, a Maçã... mitologia. Riquíssima, valiosa. Mas mitologia. Eva é a contestação da autoridade em pessoa. A própria Anarquia. Deus o Todo Poderoso só o é por monopolizar o o Conhecimento. Adão é o servo obediente. A maçã o próprio conhecimento (poder de Deus). Tudo isso é uma conc