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Por outras concepções

  As discussões e concepções acerca de DEUS deveriam evoluir de um mero ponto de vista no qual DEUS é imagem e semelhança do homem, e atua com consciência sobre o mundo e sobre as pessoas, para outras formas de perceber isso. Por exemplo, muitas culturas religiosas consideram DEUS uma força cósmica que não necessariamente tem consciência, vontade. Deus é a própria essência do universo. É o próprio universo. E no universo não existe bem e mal. Existem forças opostas, que podem estar em equilíbrio ou não. E quem estabelece esse equilíbrio são as próprias forças e não Deus. DEUS, então, não é a representação do bem. É a representação da existência das coisas. Da vida, da energia universal. Deus, Adão, Eva, a Maçã... mitologia. Riquíssima, valiosa. Mas mitologia. Eva é a contestação da autoridade em pessoa. A própria Anarquia. Deus o Todo Poderoso só o é por monopolizar o o Conhecimento. Adão é o servo obediente. A maçã o próprio conhecimento (poder de Deus). Tudo isso é uma conc

Meu sonho não tem preço.

Meu sonho não tem preço.  Não há loteria  Nem símbolo sexual Nem guloseimas ou gostosuras Nem droga lícita ou ilícita Nem status ou fama alguma Nem sono profundo de horas a fundo Nem roupa bonita Nem marca Nem joia Nem carro Nem nada Que compra ou paga Meu sonho sonhado.  Meu sonho não tem custo  Não tem preço Nem tamanho Nem medida.  Meu sonho não tem cor Nem cheiro  Nem sabor Nem forma ou intensidade.  Meu sonho não é.  Apenas está.  Pulsação Frequência magnética  Metamorfose Volátil. A cada tempo e cada espaço Meu sonho se frusta e realiza Se esvai e concretiza Sem lógica Mas não ao acaso.  Meu é muito simples De tão simples  Complicado.  É estar bem a todo tempo E quando não  Basta sonhar Depois fazer realizar. 

A Escrita Anarquista

Um dia inventaram que tudo deveria ser justificado. Eu entendi que era certo justificar, porque descobri que justificar é ajeitar, ajustas as palavras jogadas na caixa de escrevinhar. Mas então percebi Que esse modo de ajustar É recuso mesmo pra oprimir Porque palavra escrita É livre. Vai se alastrando a deriva Pensando de dedo em dedo a pulsar. E ninguém me ajusta de cá não Nem mandando ou contratando Na direita fico não. Ouvi contar e dizer Que dá cá não tem amor Só tem ódio e inguinorança Egoísmo e presunção. Gosto mais de anda na esquerda. Letra em letra, ponto em ponto. De cá as palavras são mais mansas Salvo alguma exceção. Sempre e sempre vê-se palavra boa Amor esperança união Altruísmo alteridade Humildade e devoção. Em linhas      de anarquia gosto de raciocinar. Sem formato,     imposto         ou obrigado, as palavras                     vão surgindo. Livres de existência, de essência, de pensar e de

O Ensinador

Todo sujeito e sujeita de coração e cabeça nascido bão Cumpre no mundo de verdade mesmo é grande missão Tocar no pensar e no sentir dos outros bem fundo de coração. Mas não tocar pra finalidade e modo de paixão É tocar pra modo do amor de pensar, de saber e admirar. E é no pensar e no saber que o sentir vai se apurando. Sentimento é igual gente Carece de doutrina, exercício e sabedoria Se não, é sentimento à toa. Desnorteado, atrapalhado. Ofício de ensinador mais que outros todos Tem mesmo, nem que seja um tiquinho de cada vez, Que doutrinar saber científico em saber de sentimento. Porque se assim não for, de nada vale tantas letras, títulos e conhecimento. 

Fazer de escrevinhação

Minha teimosia no fazer de escrevinhação é, em uma parte, Confesso e reconheço, exercer de vaidade Em mostrar meu pensamento e ligeira habilidade No pensar com tinta ou grafite Seguro nos dedos grosseiros e unha mal feita. Mas na outra parte, é de certo, Necessário e verdadeiro Prosa feita comigo mesmo. Nas letras dos mais letrados Esse dizer de prosa e rima em papel com tinta  Seria nomeado dialética monológica  De pensamento em verso combinado. Dialética de mim comigo mesmo Com um eu no pensamento e ou outro no sentimento Passando de um pra outro pela mão e pela tinta  Pro papel e de volta pra mente  Em movimento de pensar, escrevinhar, repensar. Comigo mesmo prosear.  

Inquietação desentendida

Quando ainda mais moço do que sou agora Pensamento firme e constante na mente Era mesmo e sempre ir-me embora. Da roça pra cidade. E de volta pra roça. Ir da cidade pra outra maior então E mais longe na distância e no modo de viver. Se dinheiro nem perna alcançava a distância e lugar requerido Viajem era de mente. Inquieta, sempre afetada. Por fungo, por planta ou por pinga. E tanta inquietação aquietada por atrapalhação de beber e fumar Era, de verdade sentida e vivida, Uma vontade danada de um sentido buscar Nessa existência bagunçada e desentendida Que em momentos tantos de ida e vinda Faz coração doer, pesar e apertar De solidão sem sozinho estar E de tristeza sem nada faltar.

Desafio do Cão - Alan Geraldo Myleo

Desafio do Cão! Tem gente que diz que Lula saberia melhor o que fazer nessa crise que está a acontecer. É nada. Que nada. Desafio de Lula de certo era mais brando. Matar a fome de gente faminta é coisa de renda resolve. Fome é coisa material. Se produz e se consome. Lula combateu a fome. Ex-faminto fez dele salvador. O mundo fez doutor. Deu rend a pra pobre e empresário vendeu tanto que se calou. Desafio de Dilma é por demais bem pior. Mais difícil do que fazer surdo ouvir e cego ver. Dilma travou guerra com coisa pior do que o Demônio. A velha maldita corrupção. E, ao contrário da fome que é mal material, corrupção é questão moral. Todo faminto só quer saciar fome. Mais ladrão nunca que quer deixar de ser não. Não tem projeto de governo, lei e punição que dá conta de tanto bandido diplomado, engomado, engravatado. Haja CPI e operação pra combater tantos anos de roubalheira, desvio de verba e sonegação. E pra todo esse povo do lado direito, que é mesmo é oposto do povo, gritando