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Clones - Por Thais Fernanda

Os clones paralelos, Gritam, socam e marcam este. Os erros corroem o cérebro. Não há mais outras possibilidades. Os paralelos são um, Que grita, soca e se marca. O sangue da consciência. Dia a dia, O afoga Sem morte. Nunca mais a superfície. Mergulhado se manterá.

A Reprovação em Instituições Privadas Perante o Contexto Neoliberal

As diretrizes pedagógicas vêm passando por um processo de adaptação à lógica Neoliberal. Nesse processo de adaptação existem duas determinantes. A oferta do serviço “educação” compartilhada com o setor privado e a empreitada de diminuir o índice de analfabetismo e exclusão. Em um esboço rápido, o cenário educacional do Brasil, nos últimos 10 anos, passou um processo de expansão do acesso e queda na qualidade. Mais vagas às populações de baixa renda e menores índices de rendimento escolar. Há inúmeros fatores que explicam e justificam tal realidade. O fato é que, nessa perspectiva neoliberal e humanista (se é que seja possível caminharem juntas), todo indivíduo tem o direito de passar pela escola. E é dever da escola, da família e do Estado, promover a emancipação e o desenvolvimento do indivíduo. Esse fator é um dos pontos fundamentais da progressão continuada. Tal estratégia foi implantada contando com ações específicas para dar certo. E uma dessas ações é a partici

Eu Depois

Escalava uma parede. Fria, suja. No meio da escuridão. Percebia uma luz. Quente. Estranha. Cheia de afeto. Acordei. Percebi então aquele ser. Uma pessoa. De lá vinha o calor. O afeto. A luz. Emanava dela algo invisível. Uma luz que orienta. Guia. Ensina. Esquenta. Esquenta meu coração. Aquece meu ser. Meu dia começava. Apenas acordei. Apenas abri os olhos. Olhei-me no espelho e senti certa juventude. Emocional. Espiritual. Na rua me deparei com uma brisa. Fresca. Quase fria. Agradável. Continuei minha caminhada, entre carros e pessoas. Entre a brisa fresca. Quase fria. Encontrei-me então com sorrisos. Banhei-me de sorrisos. Sorrisos jovens. Tão jovens que, às vezes, perdidos. Perdidos sem saber que estão. Jovens que vivem por viver. E isso sim... Mal sabem eles. Isso sim é viver. Mesmo que dure pouco, bom mesmo é viver por viver. E entre tantos sorrisos, sinceros ou não. Com afeto ou não. Percebi que aquilo era como uma fonte de juventude. Como remédio pra doença do tédio. U

Eu Hoje

Me sinto esgotado Como um rato cansado No meio do esgoto No mijo, na bosta, na lama afogado. Me sinto um demente Com a língua entre os dentes Minha mente um vulcão Meu corpo um bagaço. Nem sei mais quem eu sou Nem mesmo se sou Pra que sirvo, vivo, onde estou. Mesmo eu, sei que eu não sou nada Nem mesmo pra mim. Sou apenas assim. Mais um... mais um nada. 

Nunca Se Acaba

Sempre sou algo que penso. O que penso não basta pra mim. O que sinto é sempre intenso. Como vento em noite gelada. Mas é curta, é breve e passa. Só não passa o calor de teu corpo. Teu corpo de mim não separa. Nem em tempo,.em vento, em momento... se acaba. As pernas. Quentes. Coração. Mais quente. Nunca se acaba.