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Essência em Decadência

Somos como múmias enroladas em símbolos capitalistas. Escravos de curtidas, compartilhadas e comentadas. Verdadeiros fantoches controlados por maquininhas quase inteligentes. Centímetros cúbicos poderosos. Vivemos em imagens congeladas pelo flash. O que é real não importa mais. Não somos mais animais. Hoje sim, não somos mais. Quão melhores eles são. São o que são. Em tempo real. Em vida real. Vivida, sentida. Nós, não somos nada. Nós não somos nem máquinas. Somos mesmo, escravos em marcha. Rumo à decadência da alma. Perdendo nossa essência. Somos. Pensamos. Em nada. Esfacelados... perdidos... julgados... punidos... condenados... em vaidade pervertidos.  Somos escravos. “Os homens criam as máquinas. E as máquinas recriam os homens.” (Acho que é do Freud)  

Trabalho Infantil - Por Ruana Yamagishi

O menino ao relento Contra o selvagem vento Nunca teve a oportunidade De cursar uma faculdade Trabalho infantil é proibido Mesmo que seja escondido Com lagrima, a criança Espera e se cansa Ansiando por um alimento Ansiando por uma casa Ele poderia ter tudo  Mas nada é de graça Quando o povo acordar E aprender a amar A dor terá um fim Será simples assim

Utopia... Além De Mim

Ando por aí pensando. Pensando mais que andando. Se tudo isso é mesmo digno de meu pranto. Pranto sem lágrimas, mas com espanto. Quantas mentes me escutam. Mas não ouvem. Quantos olhos me olham. Mas não veem. Quantas bocas não falam. Só se calam. Minhas palavras ao vento, ao tempo, ao leo. Ao vazio do espaço segue meus pensamentos. É assim que me sinto. Quase sempre em meu ofício. E “quase” não é sempre. Ainda resta um orifício. Por onde passa uma luz. Aquela, igual daquele século dito de luz. Pequenos raios de razão, temperados de emoção. Luz que vence os obstáculos. Do sono, da preguiça, do descaso. Da ignorância, da intolerância, do fracasso. Luz que atinge coração e mente. Como chuva na terra com semente. Faz brotar conhecimento e sabedoria. Que voa no horizonte como andorinha. Horizonte de esperança Que mantém viva minha utopia. Utopia de servir, A uma causa além de mim.

Memórias - Por Thais Fernanda

Elas nascem no momento que o cérebro registra a situação,  Às vezes ela é esquecida, como todas as pessoas um dia são. Elas são coisas tão vivas dentro de ti, Que as más o corroem, E as boas o ilumina. São quase humanas. Pois, na essência. Um sentimento. E junto a você, Em um dia, Morrerá.

Desespero - Por Thais Fernanda

Mas era o lugar errado. Mas o errado não importava mais. Na escuridão, o caído. Da gravidade, sua lei. O barulho de um grito do silêncio interno. Porque não foi no certo? Porque a lei não foi quebrada? Porque a gravidade não é inversa. A lua iluminou o horror. Esse silêncio nunca mais gritou.