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Mostrando postagens de abril, 2011

Iorubás, Jejes e Bantos entre as Primeiras Civilizações

Por Alan Geraldo Myleo Uma das principais omissões historiográficas do ensino de História no Brasil e no mundo é a associação de “primeiras civilizações” restrita aos povos do crescente fértil (Egito e Mesopotâmia). Utilizando critérios como domínio da agricultura, domesticação de animais, religião organizada, governos teocráticos, comércio e cidades-estados, os Egípcios, Persas, Fenícios, Hebreus e outros são considerados primeiras civilizações. Crescente Fértil: Oriente Médio A historiografia, ainda eurocêntrica, não aponta, nem mesmo em hipóteses, que os povos da África Subsaariana tiveram o mesmo tipo de organização, em torno de importantes rios da Bacia do Níger como Ògúm, Obá, Oxum, Erinlé, ou mesmo os inúmeros rios que compõem a bacia do Congo. e outros.                                                           ...

Ética social e trabalho

A vaidade pode ser uma virtude. A vaidade intelectual, moral, social, espiritual são propulsores de qualquer ser humano provido de ética. Não existe ética por ética. A atitude humana e seus efeitos pessoais e sociais fazem parte da vaidade humana. Todo intelectual exerce uma vaidade cada vez mais incomum. O gosto pelo conhecimento. Mesmo que não seja utilizado para absolutamente nada, ou simplesmente para uma inútil masturbação de ego.   Adquire-se e acumula-se conhecimento para a profissão e/ou para a vaidade, na maioria das vezes. O trabalho é a ação que manifesta esse tipo de vaidade. Trabalhamos por dois motivos básicos: sustento material e realização moral.  Muitos se limitam à primeira motivação. Para outros tantos, a minoria,   essa realização moral tem como princípio ajudar a melhorar a humanidade. Um certo sentimento coletivista. Uma preocupação, mesmo que sutil, com o bem estar dos semelhantes. A falta da ética no trabalho é uma das carac...