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Tem agente que não é gente.

O conceito de agente público, servidor público, é um dos alicerces fundamentais do processo civilizatório que o Brasil quase não tem. Um agente público serve o público, defende o público, o interesse, os direitos, a segurança, os corpos e os lares do público. Público é o conjunto de cidadãos que pagam os impostos, que por sua vez pagam os salários, aposentadorias e todos os recursos para que existam as instituições públicas. Só que o agente precisa ter esse conceito e essa "crença" no papel social do SERVIÇO público. Antes de reparar no pior, vamos reparar no melhor. Se existe escola, hospital, coleta de lixo e outros serviços públicos que funcionam, bem ou mal, é graças aos bons servidores públicos. Se ainda há crianças aprendendo a ler e escrever, hospitais atendendo pessoas é graças aos bons servidores públicos. E a coisa toda, da polícia ao sistema funerário, só não é melhor por causa da quantidade enorme de pessoas despreparadas moralmente, psicologicamente e intelectua

O que traz conforto não é o dinheiro, é a pobreza.

Pessoas trabalham limpando a sujeira dos outros pelos mais baixos salários por que são pobres. Pessoas passam domingos, feriados e madrugadas servindo, limpando e fazendo a segurança de pessoas que festejam por que são pobres. Aquela vida mansa que todo mundo sonha está atrelada à existência de pessoas pobres que precisam servir, limpar, cozinhar, cuidar dos bebês e vigiar contra outros pobres que tomariam esse conforto à força. As coisas básicas da vida, como limpar, cozinhar, cuidar dos filhos não seriam realizadas por outras pessoas, se não fosse a pobreza. O dinheiro compra dignidade apenas quando há pobreza. Sem a pobreza o dinheiro só compraria coisas, e não pessoas, nem corpos, nem a honra de ninguém.

Extrema Direita

  A existência de pessoas e partidos de extrema direita participando do jogo democrático constitucional é uma aberração. Uma controvérsia semântica e moral. Extrema direita defende o extermínio. Extermínio da democracia, da liberdade, das raças inferiores, das religiões erradas, das pessoas diferentes. Ainda assim eles formam partidos, se candidatam e se elegem pelo voto defendendo barbaridades anticivilizatórias, tais quais tortura, estupro e escravidão. E nós os aceitamos nesse jogo. Toleramos os intolerantes com compaixão e resiliência, até que eles se organizam e nos matam. Pessoas que se classificam conscientemente como de extrema direita são a verdadeira escória da humanidade e deveriam ser criminalizados com rigor e vigor. Esses sim deveriam ser exterminados.

quem é o vagabundo?

  Tem vagabundo nesse mundo de todo tipo. Vagabundo esfarrapado, engravatado, de jaleco, de farda, vagabundo digital, vagabundo 171, vagabundo se fingindo de mecânico, pedreiro, advogado, pai de santo, técnico de informática, vagabundo milionário, vagabundo herdeiro, vagabundo preguiçoso e parasita de parente solidário. Tem tanto tipo de vagabundo desonesto, que prejudica e explora as fraquezas das pessoas todo o tempo, pra todo lado, que não ia caber nesse post. Mas qual tipo de vagabundo morre debaixo de tiro, tortura e aplausos? O vagabundo preto, pobre, favelado. E mesmo se o preto pobre favelado não for um vagabundo, fica sendo, pq é favelado ora bolas. 1 PM contra 10 favelados? Quanto vale? Ou é por kilo?

Agosto de pai Omolu

  Em Agosto a gente pede agô. Em Agosto agô significa perdão. Em Agosto é o mês que o Candomblé até parece ser cristão. A gente pede perdão, faz caridade até sem querer, quase por obrigação. Em Agosto a gente dá esmola como se fosse penitência. E tem que dar pra qualquer um, sem fazer julgamento se merece ou não. Pois no Candomblé quem julga é Xangô. E em agosto não se faz julgamento, só se doa o que tem e se pede perdão. Em Agosto Omolu, também dito Obaluayê, Zapatá, Xapanã e Cafunã, é quem reina na retidão da humildade, da caridade e do perdão. Agô senhor Omolu, que lá das terras keregebes nos traz sua força e seu saber ancestral, que me ensina e me doutrina, a fazer aquilo que é mais custoso pro nosso ego e vaidade, que é perdoar e ajudar sem ver a quem e sem julgar. Asé Babá! #aiôro #omolu #olubajé

Tarciosionaro

  não sou jornalista, mas gosto de analisar pra poder ajudar a informar Tarcisionaro acaba de declarar guerra ao crime em SP. Afirma que quem quer a redução da violência precisa aceitar a guerra e seus efeitos colaterais contra o crime. A questão que sp não é rj. Aqui não há facções e milícias. Aqui há PMs e PCC. e a coisa sempre foi sendo levada sem guerra. Até agora. Resta esperar pra ver quantos pobres periféricos, envolvidos ou não com bandidagem, ainda vão sangrar nessa nova cena paulista e paulistana, que divide uma polícia mal paga, mal formada moralmente, eticamente, socialmente e o crime organizado mais forte do Brasil, e um dos mais fortes do mundo. PM paulista, a ROTA, a elite da elite de soldados treinados pra matar, sob o comando de um clássico militar carioca, que entrou na política pelas mãos do maior miliciano do Brasil, e se tornou governador do Estado mais rico e mais importante do país. São fenômenos trágicos e cômicos que a política brasileira nos impera. No mesmo

Quem morre nessa guerra?

  Na cadeia econômica do tráfico, entre produção, beneficiamento, distribuição e consumo, só quem morre é pobre que revende pra pobre, e quem mora perto de pobre que revende pra outros pobres. Quem produz, transporta, distribui pra ricosbrancos, e consome não morre na guerra às drogas. Simples assim. Essa mentira é o mito de origem do MITO . É o que injeta dopamina coletiva da sede de justavingança contra o crime . Matar alguns revendedores de maconha e pó em quebradas é o COMBATE AO CRIME, eles acreditam.