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Mostrando postagens com o rótulo Opinião

O egoísmo humanitário - por Bia Pavanelli

A Humanidade é um ser infrator constante, um ser suicida, previsível e de um egoísmo errôneo. O egoísmo é relativo, costuma visar atitudes de quem apenas olha para si mesmo e mostra indiferença ao próximo, porém, na humanidade, se aplica diferentemente.  Como julgar quem mata e vitimizar quem morre sem ser egoísta, sem aplicar conceitos de alteridade? Somos reflexos de nossas raízes, se o ódio nos foi mostrado como forma de vitória ao derrotar um semelhante, como tirar a liberdade de escolha de etnias e pensamentos divergentes? Existem diversas formas de egoísmo, mas provavelmente  o mais massacrante e cruel de todos seja a GLOBALIZAÇÃO, que nada mais é que a busca por poder disfarçado de procura por uma vivência ideal. Ideal pra quem? O egoísmo humanitário é o grande responsável por catástrofes mundiais provocadas pelo homem, na busca constante de monopolizar ideais, de globalizar e dar continuação ao sistema escravocrata, no caso, presos ao julgamento de egoísta incapazes qu

O que fode são os bancos

Sabe aquela dívida no banco? Empréstimo consignado? Os financiamentos de casa e carro? Essas dívidas de gente assalariada que não tem herança e que dura quase a vida inteira? Sabe? Então, o Brasil e muitos outros países tem esse mesmo tipo de dívida com os bancos.  Os Bancos sempre emprestaram dinheiro para o governo investir em infra-estrutura e produção para vender para o países onde moram os donos dos bancos. Daí o lucro da venda de coisas nossas pagamos os juros da dívida. Damos migalhas ao povo e continuamos endividados.  Pois é, o que fode tudo, tudo mesmo, do trabalhador aos governos, são os bancos.  E por quê os governos, então, não mudam as políticas econômicas, financeiras, bancárias e quantas mais for necessário para deixarmos de ser escravos de dívidas? Vontade política?  Jogos de poder?  Conspirações internacionais? Justiça divina? Mironga forte? Rede Globo? Silvio Santos? Datena? Pânico na PQP? Que será?

Por outras concepções

  As discussões e concepções acerca de DEUS deveriam evoluir de um mero ponto de vista no qual DEUS é imagem e semelhança do homem, e atua com consciência sobre o mundo e sobre as pessoas, para outras formas de perceber isso. Por exemplo, muitas culturas religiosas consideram DEUS uma força cósmica que não necessariamente tem consciência, vontade. Deus é a própria essência do universo. É o próprio universo. E no universo não existe bem e mal. Existem forças opostas, que podem estar em equilíbrio ou não. E quem estabelece esse equilíbrio são as próprias forças e não Deus. DEUS, então, não é a representação do bem. É a representação da existência das coisas. Da vida, da energia universal. Deus, Adão, Eva, a Maçã... mitologia. Riquíssima, valiosa. Mas mitologia. Eva é a contestação da autoridade em pessoa. A própria Anarquia. Deus o Todo Poderoso só o é por monopolizar o o Conhecimento. Adão é o servo obediente. A maçã o próprio conhecimento (poder de Deus). Tudo isso é uma conc

Homo Sapiens Sapiens existencialista

O ser que sabe que sabe. Esse é o segredo da espécie humana. Se um elefante soubesse a força que tem não se deixaria dominar. Mas nós sabemos a força que ele tem. E sabemos seu ponto fraco. Sabemos como superar sua força pelo raciocínio. Pela consciência.   A consciência humana á chave do sucesso. Ou do desastre, como queira. A busca por explicações. O desejo de adquirir ciência sobre tudo no diferenciou das outras espécies. A ciência sobre tudo possibilitou a criação de mecanismos para facilitar nossa sobrevivência material. Então o conforto tornou-se o objetivo da existência. A busca pelo conforto. A busca por facilitar todas as ações que são necessárias à sobrevivência neste ambiente materializado. Depois do conforto o prazer. O lazer. O ter. Bens materiais e prazeres permeiam o objetivo da existência do mundo hipermoderno. Quanto mais adquirimos mais necessitamos. Nossa consciência do que existe torna-se dependência. Se não conhecemos um computador não sentiríam

É possível uma revolução socialista no mundo atual?

OBS: Ethos, na Sociologia, é uma espécie de síntese dos costumes de um povo. O termo indica, de maneira geral, os traços característicos de um grupo, do ponto de vista social e cultural, que o diferencia de outros. Seria assim, um valor de identidade social. A humanidade vive uma crise em suas relações. Ao compararmos a essência das relações sociais das antigas sociedades coletivistas (que sobrevive em alguns pontos do planeta na forma de comunidades tribais e rurais de subsistência) percebemos o quanto nossas relações se distorceram da origem. Ao longo do tempo nossas relações sócio-culturais em todas as suas amplitudes estão se tornando complexas à mesma medida em que multiplicam-se os habitantes em nosso planeta. Uma das dimensões de maior relevância no processo de “evolução” da humanidade, foi o surgimento dos sistemas econômicos complexos, que por sua vez definiu o caráter das estruturas sociais, culturais e políticas. O sistema econômico e suas estruturas não se limi

Capitalismo e cristianismo

Todo sistema tem suas bases ideológicas. O sistema capitalista só se tornou concreto e vigente após a reforma protestante, que foi uma progressão e transformação nas bases da religião cristã. Uma adaptação aos novos tempos, já que as estruturas da Idade Média estavam fracassando perante o mundo do comércio. Assim a ética, a moral e a ideologia cristã fornece as bases para a consolidação do capitalismo e da sociedade de classes. No campo da moral e da ética, a sociedade ocidental tem na herança do pensamento cristão uma lógica maniqueísta em que os opostos são inevitáveis. A concepção cristã de escolhidos e excluídos, assistidos e excomungados, salvos e condenados, fornece a base ideológica para a manutenção e o conformismo moral da sociedade de classes, semelhante à dialética materialista de Marx, porém sem uma síntese lógica e sim uma permanência estática dos opostos.   O modo de pensar, de agir e lidar com as contradições do pensamento cristão não busca resolução. E sim se man

Democracia além do voto

E agora brasileiro? Sendo oposição ou não os brasileiros tendem a voltar a fechar os olhos para tudo o que se passa em nosso país. Para muitos as eleições foi mais uma disputa, mais uma masturbação de ego, mais uma mera reprodução de informações (e muitas, idiotas e sem fundamento de ambos os lados). Todos ficaram comovidos com a mobilização pró-Dilma e contra Serra dos artistas, intelectuais, filósofos, médicos e muitas categorias que se uniram em favor da vitória de Dilma. Mas a diferença foi pequena. O que significa que a mobilização por pouco fracassou. O que resta aos brasileiros agora? Tudo. É muito importante termos a consciência que o voto   não   é a única e mais eficiente participação democrática do cidadão , como diz a mídia. Ao contrário, é a mais superficial e ineficiente pois, o voto é individual e só se direciona à escolha do candidato. A maneira mais eficiente é, sem dúvida, a mobilização. A mobilização, nesse momento, consiste na movimentação de pes

Boicote o "Pânico"

] O programa humorístico que teve início em 2003, foi o principal motivador de um dos piores fenômenos sociais presentes nas escolas de ensino básico do Brasil. O bullying. Bullying: se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. O programa em questão organiza sua programação a partir de quadros humorísticos baseados na crítica direta das diferenças. Pessoas “feias”, gordas, pobres, gays, deficientes, idosos, humildes, magras, altas, baixas, doentes, ignorantes e outros, são os principais alvos do humor negro e malicioso do Pânico. A reprodução dos padrões de estética midiáticos (que seguem a mídia) é um dos principais recursos de audiência que

O conhecimento é uma arma. E a ignorância também... que tristeza!!!!!

Caros leitores cidadãos, assistindo a vergonha ética da atual campanha à presidência pus-me a refletir. Sou apartidário. Partidos políticos partem os interesses, enquanto os interesses são de todos. Não sou comunista, sou humanista. Prezo o que é bom para a maioria. É impossível não reconhecer o avanço social do Brasil nos último 8 anos. Mesmo seguindo o modelo capitalista neoliberal, o governo capitalista de Lula aconteceu de forma menos selvagem. Isso é indiscutível. Sabemos que a ignorância do povo é a arma, a garantia do sucesso da direita política. Da vitória do modelo de governo capitalista neoliberal. Partindo do pressuposto que conhecimento é poder, o povo não pode adquiri-lo, pois isso ameaçaria a manutenção do sistema. Geraldo Alckmin disse em rede nacional que a educação de São Paulo está muito boa. Que não há progressão continuada. Que os pais, alunos e professores estão muito bem assessorados. Que hipocrisia! Quem vive e atua na educação em São Paulo sabe.

Certo e errado: a construção da ética no mundo consumista

O ser humano é dotado de razão. É dotado do discernimento do que é certo e errado. Errado! O ser humano e sua razão não determinam o que é certo ou errado. O maniqueísmo carrega uma intensa subjetividade. As ações humanas são realizadas dentro de algumas premissas, que por sua vez são construídas de acordo com o meio cultural/social. Enquanto simples animais que somos, as premissas primordiais que regem nossa razão são a sobrevivência e reprodução. Enquanto animais com algo a mais, ou seja, racionais, essas premissas são o prazer, a felicidade, bens materiais, conforto e socialização. Porém como a sobrevivência e reprodução são também direcionadas pela razão nos limitamos às premissas racionais, pois essas podem unir-se às premissas racionais, ou seja, a felicidade, o prazer, o conforto, etc. tornam quesitos de sobrevivência. A subjetividade, ou mesmo relatividade da noção de certo e errado também deve levar em conta seu caráter cultural. Então mais uma vez limitamos a abordagem

Crise da Humanidade

Estamos no século do individualismo. As instituições sociais estão falindo perante as instituições de consumo. A trajetória humana está atingindo o auge de sua crise. Grandes organizações de produção/consumo criaram a realidade vigente. A perda do misticismo natural apagou o temor e o respeito humano sobre a natureza. Uma transformação nos valores humanos seria uma única possível solução a crise da humanidade. A humanidade precisa se organizar para combater os valores vigentes. Combater o abuso dos meios de comunicação sobre a mentalidade de nossos jovens. Combater os promotores da desigualdade. Combater o narcisismo e o hedonismo consumista. Precisamos promover o humanismo.

Conhecimento Pró-humano

O progresso social deve ser o objetivo do professor. Talvez o método positivista ainda seja relativamente necessário, pois, nossa história é muito pouco contada pela educação informal: os pais. Fatos políticos, datas, personagens   são necessários, desde que sejam devidamente contextualizados dento de nossa trajetória eurocêntrica de aculturação e predomínio das elites associadas à globalização imperialista dos séculos XIX e   XX. Fórmulas matemáticas, princípios físico-químicos, genética e evolucionismo devem adquirir função construtiva em conjunto à formação social do individuo. Funções profissionais devem ser promovidas junto à sensibilização social e papel de cada profissão em prol de um mesmo sistema. Um sistema diferenciado. Que vá à contra mão do capitalismo consumista e individualista. Tal transformação só se torna possível através educação. Da formação de base. O mundo globalizado avança sob a existência de um câncer em sim mesmo. O modo de vida estadunidense assola a ju

Professores do Mundo, uni-vos!!!

Existe um monstro a ser vencido. O hedonismo, o culto ao prazer. A globalização deu poderes infinitos a esse monstro. Esse monstro se disfarça de liberdade. Seu meio de propagação são grandes dragões devoradores que voam velozes e cada vez mais longe. São os meios de comunicação em massa. A espada do monstro é mortal. Super mortal.  O consumismo. Professores do mundo uni-vos! Uni-vos em um exército da transformação. Da salvação. O mundo precisa de sua força.

Paulo Freire às avessas

      A prática e a teoria nem sempre andam de mãos dadas. O pensamento Freiriano é um equívoco, quando utilizado nas redes particulares. Se a linha de pensamento tem que promover a autonomia política a partir da realidade do aluno, o uso do pensamento de Freire em escolas particulares promove o pensamento classista, burguês, consumista, individualista típico das classes médias e altas.      No caso de professores e pedagogos humanistas, que buscam a promoção da sensibilidade social , é necessário utilizar a realidade para promover tal sensibilidade. Utilizar da realidade antagonista, de real luta de classes como fator conscientizador das injustiças sociais, do consumismo, do americanismo, da ausência de auteridade. O método freiriano deve ser aplicado às avessas ao público burguês. Eles devem ser literalmente enganados, se necessário. Provar que o sistema não os beneficia.     Utilizar da ignorância política das classes médias contra sua própria ideologia (vazia). Inverter a pedag