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Mostrando postagens com o rótulo Educação

Estar no Mundo

                                                        fotografia: @myleoretratos De que valem as fórmulas e a norma Culta da língua, dos gestos, da mente e do ser. Aprender a pensar, a ouvir e falar, Ouvir sempre em medida maior do que falar. Mostrar ideias e participar Do mundo, do todo, de tudo… sempre com ideias Saberes, afetos e respeito. Aprender a participar do mundo é estar no mundo De um jeito seu, só seu, no meio do mundo.     Não somos números nem tabelas Mas compomos um movimento humano de estar no mundo Movimento infinito de aprender a estar e aprender a ser Aprender a agir de forma positiva. Aprender a ensinar pelo exemplo de caráter e bem querer pelas pessoas Sem nenhuma distinção. 

Didática

Por que aprender sobre Candomblé? Parte !

A escola é, entre muitas coisas, espaço de construção de valores. Valores que sustentem qualquer esfera das relações humanas com o princípio da alteridade. Talvez seja essa virtude, das muitas, aquela que uma vida só não dá conta alcançar plenamente, a mais essencial para a convivência coletiva. E quando me refiro a “coletivo” menciono as grandes esferas de aglomerações. Não apenas grupos que escolho conviver. Viver em um ambiente onde eu penso e me preocupo com indivíduos que eu não conheço é uma premissa básica para se viver humanisticamente em uma cidade, bairro, vila, quintal com parentes, condomínio, vizinhança ou família. É pensar e se preocupar com qualquer tipo de sofrimento que o outro possa ter ou vir a ter em consequência de uma atitude individual com finalidades individualistas.  Na sociedade brasileira guarda-se heranças do mais vil, dramático e vergonhoso processo histórico da humanidade: a escravização africana dos séculos XV ao XIX. Não que nenhum processo

Nação Ketu: a síntese do culto ancestral iorubano no Brasil - Parte !

                                                           *por não ter domínio sobre a grafia iorubá preferi escrever em português, conforme meu                                                                                    entendimento, as palavras, nomes e termos iorubás.                                                         *as referências são diversificadas e indiretas. Utilizo informações de pesquisas do Pierre                                                                                     Verger, Renato da Silveira e José Beniste.  A pura racionalidade em palavras e argumentos nunca dará conta de explicar o que realmente é o culto ancestral dos Orixás. Isso porque as concepções de mundo na tradição Iorubá, que constituiu e ainda constitui umas das mais autênticas e singulares expressões de culto Ancestral do mundo. Temos no Brasil um grande expoente, talvez um dos maiores exemplos desse culto ancestral em plena existência, preservada e em expansão: o Candomblé de

Por outras concepções

  As discussões e concepções acerca de DEUS deveriam evoluir de um mero ponto de vista no qual DEUS é imagem e semelhança do homem, e atua com consciência sobre o mundo e sobre as pessoas, para outras formas de perceber isso. Por exemplo, muitas culturas religiosas consideram DEUS uma força cósmica que não necessariamente tem consciência, vontade. Deus é a própria essência do universo. É o próprio universo. E no universo não existe bem e mal. Existem forças opostas, que podem estar em equilíbrio ou não. E quem estabelece esse equilíbrio são as próprias forças e não Deus. DEUS, então, não é a representação do bem. É a representação da existência das coisas. Da vida, da energia universal. Deus, Adão, Eva, a Maçã... mitologia. Riquíssima, valiosa. Mas mitologia. Eva é a contestação da autoridade em pessoa. A própria Anarquia. Deus o Todo Poderoso só o é por monopolizar o o Conhecimento. Adão é o servo obediente. A maçã o próprio conhecimento (poder de Deus). Tudo isso é uma conc

A Escrita Anarquista

Um dia inventaram que tudo deveria ser justificado. Eu entendi que era certo justificar, porque descobri que justificar é ajeitar, ajustas as palavras jogadas na caixa de escrevinhar. Mas então percebi Que esse modo de ajustar É recuso mesmo pra oprimir Porque palavra escrita É livre. Vai se alastrando a deriva Pensando de dedo em dedo a pulsar. E ninguém me ajusta de cá não Nem mandando ou contratando Na direita fico não. Ouvi contar e dizer Que dá cá não tem amor Só tem ódio e inguinorança Egoísmo e presunção. Gosto mais de anda na esquerda. Letra em letra, ponto em ponto. De cá as palavras são mais mansas Salvo alguma exceção. Sempre e sempre vê-se palavra boa Amor esperança união Altruísmo alteridade Humildade e devoção. Em linhas      de anarquia gosto de raciocinar. Sem formato,     imposto         ou obrigado, as palavras                     vão surgindo. Livres de existência, de essência, de pensar e de