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Mostrando postagens com o rótulo Candomblé e Culto aos Orixás

Por que aprender sobre Candomblé? Parte !

A escola é, entre muitas coisas, espaço de construção de valores. Valores que sustentem qualquer esfera das relações humanas com o princípio da alteridade. Talvez seja essa virtude, das muitas, aquela que uma vida só não dá conta alcançar plenamente, a mais essencial para a convivência coletiva. E quando me refiro a “coletivo” menciono as grandes esferas de aglomerações. Não apenas grupos que escolho conviver. Viver em um ambiente onde eu penso e me preocupo com indivíduos que eu não conheço é uma premissa básica para se viver humanisticamente em uma cidade, bairro, vila, quintal com parentes, condomínio, vizinhança ou família. É pensar e se preocupar com qualquer tipo de sofrimento que o outro possa ter ou vir a ter em consequência de uma atitude individual com finalidades individualistas.  Na sociedade brasileira guarda-se heranças do mais vil, dramático e vergonhoso processo histórico da humanidade: a escravização africana dos séculos XV ao XIX. Não que nenhum processo

Nação Ketu: a síntese do culto ancestral iorubano no Brasil - Parte !

                                                           *por não ter domínio sobre a grafia iorubá preferi escrever em português, conforme meu                                                                                    entendimento, as palavras, nomes e termos iorubás.                                                         *as referências são diversificadas e indiretas. Utilizo informações de pesquisas do Pierre                                                                                     Verger, Renato da Silveira e José Beniste.  A pura racionalidade em palavras e argumentos nunca dará conta de explicar o que realmente é o culto ancestral dos Orixás. Isso porque as concepções de mundo na tradição Iorubá, que constituiu e ainda constitui umas das mais autênticas e singulares expressões de culto Ancestral do mundo. Temos no Brasil um grande expoente, talvez um dos maiores exemplos desse culto ancestral em plena existência, preservada e em expansão: o Candomblé de

Macumba?!?! Não chuta que eu gosto.

Macumba é… Festa Comida Música Dança Fé Roupa linda Alegria Pé no chão Encontro Energia Ancestral Força Tambor Cantar Gratidão Devoção Natureza Diversidade Liberdade Mistério Razão Circularidade Resgate Ritual Conexão Acolhimento Harmonia Amor Compreensão Respeito Família Orixá.

Linhagem do Candomblé Kêto no Brasil

Linhagem do Candomblé Kêto no Brasil – Por Alan Geraldo Myleo As informações que seguem foram retiradas do livro de Pierre Verger – Orixás – Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. A construção dessa linhagem que segue gera, até hoje, muitas divergências pois, além se serem baseadas em versões orais, envolvem uma certa vaidade devido a importância histórica, social, cultural e religiosa que envolvem tais versões. 1º Terreiro de Candomblé Kêto (oficialmente reconhecido) (Primeira metade do séc. XIX) Ilê Axé Iyá Nassô Oká Barroquinha, Salvador – BA 1ª Yalorixá - Iyá Nassô 2ª Yalorixá – Marcelina Obatossí 3ª Yalodê ou Erelun(como era conhecida na sociedade Geledé) Nome de batismo: Maria Júlia Figueiredo Obs: essa é considerada a primeira linhagem da Nação Kêto fundada com o auxílio do Babalawô Bangboxê Obiticô. Segundo algumas versões orais, YáNassô era uma das três princesas vindas do Império de Oyó( junto com Yá Acalá e Yá Adetá) que foram alforriadas por