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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Entre Paredes - Por Victor Murad Barroso

Ver as estrelas, rasgar as velas e quebrar os remos, calar a fera da nova era, falar que não foi mera a coincidência, de que estamos fundo demais pra captar alguma freqüência, reconquistar o brilho dos olhos, comer o fruto proibido, dançar na noite, perdido, com você, ou apenas comigo, que me faça asas pra poder voar, que me dê mãos pra poder tocar, que me faça olhos pra lhe enxergar... Falta um toque mágico que não vem da varinha de condão, vem dos belos abraços e sorrisos que se faz presente até mesmo na solidão. Dar as mãos, sentar na grama, pois a lua cheia me chama e incendeia a chama de meu olhar, saciando as vontades que as vezes vem a tardar, ou nunca dar sequer sinal, mas sei que corri, se me afeta ou não, sorri, pois continuo sempre astral... Mas sempre me canso deste quarto, quero sair, inquieto, não posso desistir, sei que estou perto, certo de que posso insistir, pra no final, mais uma vez sorrir, mesmo ao chão, são ou não. correndo sem direção, mesmo sem pernas,

A Escuridão, a Vela e a Brisa

por Alan Geraldo Myleo e Letícia Hira A ignorância é como a escuridão. Amedronta, esconde mazelas terríveis que podem até mesmo matar. Matar com palavras. Palavras que ferem e matam a alma e o orgulho. Ela nos cerca. Infinita, nos condena à solidão. A sabedoria e a razão são como a vela. Um único ponto de luz sobrepondo a penumbra, o medo e a dúvida. Ela conforta e protege. Causa o pressentimento que todo e qualquer problema pode ser resolvido. A brisa é como a carícia da pessoa amada. Quando ela toca nosso rosto nos sentimos nas nuvens. Esquecemos de tudo. Somos envolvidos pela paz como a lagarta por seu casulo. E nos sentimos em uma metamorfose. Como se nosso corpo material, pesado, contaminado, pouco a pouco também se transformasse em brisa. Em algo imaterial, que muitos chamam de alma ou espírito. A brisa até mesmo apaga a vela. Com tanta facilidade que nem mesmo percebemos. Pois seu efeito é tão sutil e poderoso que, naquele momento qualquer tipo de razão, ou sabed

Jovem

Frutos do nosso tempo No passado, presente... qualquer tempo. Burros, talvez. Quem não foi uma vez? Adolescentes... somos agora Como muitos pelo mundo afora Já foram outrora Não queremos ser aceitos Pois nunca fomos excluídos Sou parte de um todo Pelos menos dos todos que escolho.  

Somos Máquinas

Somos máquinas orgânicas em uma grande colônia. Somos caçadores de felicidade. Caçadores de comidas saborosas, de sexo com pessoas sexys. Somos caçadores de amor verdadeiro. Somos viventes prepotentes. Pensando sermos com certeza a maior criação da natureza. Somos fracos, de espírito opaco. Não sabemos enxergar a verdadeira beleza. Não buscamos verdadeiras proezas. Somos satélites num espaço de símbolos, signos, cores, odores e sabores. Somos cegos, surdos e mudos perante o que é simples e real. Caçamos, incansavelmente, tudo aquilo que não passa de ideal.